quarta-feira, 6 de agosto de 2008

RETORNO

OTELO, O mouro de Veneza

William Shakespeare (1564-1616) é, sem dúvida, um dos maiores dramaturgos de todos os tempos, suas peças tratam de assuntos atemporais, abordando assuntos de caráter universal. A tragédia Otelo, o Mouro de Veneza foi publicada pela primeira vez por volta de 1622; sua composição, no entanto, é datada de 1604. Toda a história gira entorno da traição e inveja. A ação se estabelece a partir de quatro personagens: Otelo (um general mouro que serve o reino de Veneza), sua esposa Desdêmona, seu tenente Cássio, e seu sub-oficial Iago. Diferente de outras histórias de tragédias, esta não contém parte cômica. Por causa dos seus temas variados — racismo, amor, ciúme e traição - continua a desempenhar relevante papel para os dias atuais, e ainda é muito popular.

O vibrante estilo de escrever, as narrativas sofisticadas, e a complexidade emocional das peças de Shakespeare serviram de inspiração para o grupo Traduzindo e Encenando Shakespeare, trabalho esse que resultou numa peça de duas horas e meia. A tradução da peça resultou da dissertação de mestrado de Enéias Tavares, mestre em estudos literários pela UFSM, e a direção teatral sob responsabilidade Aline Castaman, professora da UFSM.

Otelo, O mouro de Veneza - Theatro Treze de Maio - Dias 07 e 08 de agosto de 2008 - 20h


Música: Não Vale A Pena
Intérprete: Maria Rita
CD: Maria Rita (2003)
Ficou difícil, tudo aquilo, nada disso
Sobrou meu velho vício de sonhar
Pular de precipício em precipício, ossos do oficio
Pagar pra ver o invisível e depois enxergar
Que é uma pena, mas você não vale a pena, não vale uma fisgada dessa dor
Não cabe como rima de um poema, de tão pequeno
Mas vai e vem, e envenena, e me condena ao rancor
De repente cai o nível e eu me sinto uma imbecil
Repetindo, repetindo, repetindo como num disco riscado
O velho texto batido dos amantes mal amados, dos amores mal vividos
E o terror de ser deixada
Cutucando, relembrando, reabrindo a mesma velha ferida
E é pra não ter recaída que não me deixo esquecer
Que é uma pena, mas você não vale a pena, não vale uma fisgada dessa dor
Não cabe como rima de um poema, de tão pequeno
Mas vai e vem, e envenena, e me condena ao rancor
De repente cai o nível e eu me sinto uma imbecil
Repetindo, repetindo, repetindo como num disco riscado
O velho texto batido dos amantes mal amados, dos amores mal vividos
E o terror de ser deixada
Cutucando, relembrando, reabrindo a mesma velha ferida
E é pra não ter recaída que não me deixo esquecer
Que é uma pena, mas você não vale a pena


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